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Coordenadoria de Promoção de Igualdade Racial
Atualizado em: 07/05/2025 às 22h13
O Tenente Marcolino José Dias foi um destacado Militar Baiano do Brasil Império
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No eclodir da Guerra do Paraguai, Marcolino era Sargento da Guarda Nacional na Bahia.

Em 1865 foi promovido a comandante da 2ª Companhia dos Zuavos Baianos e assistiu à rendição dos Paraguaios em Uruguaiana, Rio Grande do Sul

Os Zuavos Baianos eram regimentos do Exército Brasileiro constituídas apenas por negros da Bahia, que lutaram na Guerra do Paraguai.

Moldados a partir dos Zuavos da França, Tropas de elite da Argélia, os Zuavos da Bahia comandados por Marcolino participaram das Batalhas de Uruguaiana, Batalha do Avaí, a tomada do Forte de Itapiru, na Batalha de Tuiuti e na Batalha de Curupaity, onde foram quase dizimados em 1866.

Em 1867 Marcolino Dias foi servir no 8º Corpo de Voluntários da Pátria

Marcolino ganhou a admiração do Visconde de Porto Alegre, pois durante a Batalha de Curuzu, foi o primeiro soldado Brasileiro a levantar o Pavilhão Nacional no Forte de Curuzu, enfrentando sozinho dezenas de soldados paraguaios, sendo ferido no braço.

No final da Batalha teria declarado a todos os presentes, “Está aqui o negro Zuavo Baiano!”. Foi honrosamente mencionado pelo Comandante Geral das Forças Brasileiras General Osório como o “Herói Negro”. A companhia dos Zuavos a qual Marcolino era um dos comandantes foi praticamente destruída na desastrosa Batalha de Curupaiti.

Sobrevivendo a Guerra do Paraguai sem grandes ferimentos, Marcolino José Dias foi recebido como Herói na Bahia em 1868, onde passou a exercer a Função de Comando da Guarda Municipal. Em 1869 foi condecorado com a Medalha Imperial Ordem do Cruzeiro, a mais alta honraria concedida a um dos Zuavos Baianos. Ainda em 1867, por Decreto de 15 de junho, foram concedidas honras de posto de Capitão do Exército e Alferes da Guarda Nacional a Marcolino

Anos mais tarde, Marcolino José Dias, junto de seus companheiros de Guerra, participou ativamente da Campanha Abolicionista, comprando a Alforria de escravos e colaborando com a imprensa abolicionista da Bahia.

Nos anos finais do Império, foi lembrado pelo poeta e orador abolicionista, Vicente de Souza, em um discurso público na presença do Barão de Cotegipe e da Princesa Isabel, dias antes da Assinatura da Lei Áurea, no seguinte verso: "Em Curuzá, foi um negro, o glorioso Marcolino José Dias, o primeiro a plantar entre os Canhões do Inimigo, a Nossa Gloriosa Bandeira!”. Marcolino faleceu em Fevereiro de 1888, meses antes da Abolição da Escravidão.

Fonte: Segredos e revelac?ões da história do Brasil de Gustavo Barroso e Pedro Calmon/ Diários de Joaquim Nabuco de Evaldo Cabral de Mello/ Bahia's Independence: Popular Politics and Patriotic Festival in Salvador Por Hendrik Kraay

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