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Coordenadoria de Promoção de Igualdade Racial
A história de Benkos Biohó, líder escravizado que fundou o primeiro quilombo das Américas
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A partir do século XVI, a América Latina recebeu imensas levas de africanos escravizados, que perderam a sua liberdade e foram submetidos a cruéis regimes de trabalho.

Esses homens e mulheres escravizados, entretanto, não aceitaram passivamente a violência que lhes foi imposta. Diversos grupos se articularam em busca de sua liberdade, planejando ações e usando diferentes táticas de guerrilha para escaparem da opressão que enfrentavam.

Na Colômbia, surgiu uma das primeiras rebeliões comandas por escravizados e foi ela que deu origem ao primeiro quilombo das Américas.

A rebelião foi liderada por Benkos Biohó, homem nascido no Arquipélago dos Bijagós, atual Guiné-Bissau. Em 1596, ele e sua família foram aprisionados e trazidos para o norte da Colômbia, onde passou a ser chamado de Domingos Biohó.

Em 1599, ao lado de 30 homens escravizados, Benkos liderou uma rebelião em Cartagena das Índias, no norte da Colômbia. Eles se apossaram de uma região conhecida como Montes de María e se organizaram de modo a observar tudo o que se passava na cidade. Assim, conseguiam se prevenir de ataques inesperados e organizar novas fugas de escravizados para o palenque – nome dado ao quilombo colombiano.

Abrigados em uma mata fechada, de difícil acesso, os africanos liderados por Benkos conseguiram resistir às perseguições que sofriam e, em 1605, o governador de Cartagena lhes ofereceu um tratado de paz, que lhes permitia circular pela cidade.

No ano de 1619, entretanto, esse tratado foi quebrado e Benkos Biohó foi preso, sendo enforcado em 1621. A localização estratégica do palenque que formou, permitiu, no entanto, que seus companheiros mantivessem o seu legado, levando a coroa espanhola a oficializar, em 1691, o Palenque de San Basilio, o que fez com que os escravizados libertos por Benkos se tornassem o primeiro povo negro livre das Américas. Em 2005, o local foi considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.

Via:Iconografia da História

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