Na manhã desta segunda-feira, lideranças do setor de Segurança estiveram reunidas em reunião extraordinária do Gabinete de Gestão Integrada Municipal. O assunto que mobilizou a reunião foi à negativa da avaliação por parte de médicos da Santa Casa de Caridade às pessoas detidas nos diversos tipos de ocorrência e encaminhadas ao setor pela Polícia par perícia.
“Sempre que há uma prisão, a pessoa detida precisa ser avaliada por um médico, mas isso não vem ocorrendo. Essa negativa atrapalha o andamento da ocorrência, e inclusive pode servir de justificava para que essa pessoa volte a circular nas ruas antes mesmo da Polícia sair da Delegacia”, disse o presidente do GGIM e secretário de Segurança, José Clemente.
Presente na reunião, o promotor estadual, Vitassir Ferrareze se comprometeu a provocar uma reunião junto ao Poder Judiciário para tratar do assunto. A intenção é reunir representantes das casas de saúde e segmentos da área de Segurança para analisarem a situação e buscarem soluções. “Temos plena consciência de que esses problemas ocorrem em razão do descaso do Instituto Geral de Perícias ao Município. Vários pedidos já foram feitos ao Estado, sendo que existe inclusive uma determinação judicial dando prazo de até 30 dias para que a falta de profissionais seja sanada. O prazo estipulado já estourou e problema continua”, disse o secretário.
Segundo o prefeito Ronnie Mello, por intermédio do deputado Frederico Antunes, foi solicitada atenção especial ao Governo do Estado quanto aos problemas da falta de pessoal para trabalhar no IGP. O Município aguarda que o Estado cumpra o que foi acertado.