Com a presença de diversas autoridades e servidores da segurança pública, foi realizada na manhã desta sexta-feira (9), a reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores da Segurança Pública da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, proposta pelo deputado tenente-coronel Luciano Zucco.
A frente foi instalada oficialmente no dia 20 de Maio na Assembleia Legislativa, com o propósito de ampliar os espaços de discussão e proposição de legislação para fortalecer a proteção dessa categoria de servidores públicos.
A reunião da Frente Parlamentar teve por objetivo apresentar aos representantes das instituições de segurança pública da Fronteira Oeste os trabalhos e propostas do Poder Legislativo do Rio Grande do Sul em prol dos servidores da Segurança Pública Estadual bem como proposições do deputado Estadual tenente-coronel Luciano Zucco que visam dar amparo legal e segurança aos servidores.
Participaram do encontro, representantes da Brigada Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e de entidades representativas de instituições de segurança pública, entre outras autoridades.
Durante sua exposição, Zucco afirmou que o principal objetivo da frente parlamentar é valorizar os servidores deste segmento. “São homens e mulheres que protegem o patrimônio de todos os gaúchos nas 24 horas do dia, durante todo o ano, inclusive com o sacrifício da própria vida”, disse.
Foi entregue ao deputado documento solicitando apoio para a instalação em Uruguaiana de uma escola cívico-militar, atendendo desta forma os anseios da comunidade local. “Esse novo modelo se tornou referência para a nação permitindo a participação de militares na formação e educação de nossas crianças, dando a estes e a comunidade escolar, em que está inserida, uma oportunidade de vislumbrar um futuro digno e proporcionar uma nova realidade para as escolas públicas de nossa cidade, especialmente, as localidades em áreas de periferia de grande vulnerabilidade social e elevada densidade populacional”, disse o prefeito Ronnie Mello.
O Rio Grande do Sul já manifestou interesse em receber o projeto de escolas cívico-militares, lançado pelo Ministério da Educação (MEC).
Escolas militares
A construção de escolas cívico-militares atingirá, segundo o Ministério da Educação, 108 mil alunos no país. O órgão reserva o termo “escola militar” a unidades em que não há compartilhamento da administração com civis — nas que estão sob administração do MEC, uma equipe de militares da reserva faz o papel de tutores.
Os colégios das Forças Armadas não entram no orçamento do MEC, e sua eventual expansão é de responsabilidade do Ministério da Defesa. Para cada 90 alunos atendidos, é necessária a presença de um monitor. A manutenção dos custos dos monitores ficaria a cargo do município ou da iniciativa privada.