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Poucos dias depois de reunir-se com servidores e líderes de instituições ligadas à saúde mental, como o presidente do Centro de Valorização à Vida, Jader Santos, o diretor do Caps AD, Jéferson Corrêa, a diretora do programa de Saúde Mental, Graça Videiro Schmitt e o secretário adjunto de Saúde, José Luiz Saldanha, o Prefeito Ronnie Mello conseguiu, através de requisição feita em reunião extraordinária com o Gabinete de Gestão Integrada (GGIM), efetivar a instauração de uma guarda municipal permanente no território de entorno da Ponte Internacional.

“Apesar de todos os esforços, do acesso às informações e de toda uma comoção da sociedade, os números de suicídios crescem diariamente no mundo afora e em Uruguaiana não é diferente. A depressão, considerada uma das doenças do século, já nos tirou inúmeras pessoas, e infelizmente, a nossa Ponte Internacional, local que deveria nos trazer apenas beleza e calma, ultimamente configura-se como cenário para o suicídio”, lamentou Ronnie Mello. “Agora é a hora de virarmos este jogo. Faremos uma vigília pela vida”, salientou o Prefeito.

A guarda permanente, instalada na entrada da Ponte Internacional pelo lado brasileiro, iniciou suas atividades na sexta-feira, 18. O serviço de vigília será desempenhado pelas equipes da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), que serão divididas por turnos, a fim de contemplar as 24h do dia. A guarda contará, além de seus agentes, com a disposição de suas viaturas e também com o suporte de cães para evitarem a aproximação de transeuntes.

O sucesso e efetividade na instauração da guarda deu-se em função da pró-atividade em conjunto da Prefeitura Municipal e do Gabinete de Gestão Integrada (GGIM), liderado pelo coordenador executivo e secretário de Segurança, Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, José Clemente da Silva Corrêa. O GGIM é um instrumento para apoiar os municípios na gestão do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Este Gabinete acolhe um novo modelo de gestão integrada da segurança, que altera, de maneira paradigmática, a forma de o Estado enfrentar a violência e a criminalidade. Segundo esse modelo, o Estado deixa de intervir apenas de forma criminalizadora – atuando, na maioria das vezes, após o cometimento do delito – e passa também a agir preventivamente, por meio de ações sociais, evitando que esse delito venha a ocorrer.