O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) vem desempenhando um papel essencial no amparo a mulheres em situação de violência em Uruguaiana. Entre janeiro e abril de 2025, o CRAM somou 204 atendimentos, contabilizando acolhimentos iniciais e retornos nas áreas jurídica, psicológica e social, reforçando o trabalho contínuo de proteção, escuta qualificada e acompanhamento especializado.
“O CRAM é uma ferramenta fundamental na proteção das mulheres. Nosso compromisso é garantir um atendimento digno, acolhedor e eficaz para quem enfrenta a violência”, disse o prefeito Carlos Delgado.
Criado em junho de 2020 pela Administração Municipal, o CRAM integra a rede de proteção à mulher, com foco nos casos de violência doméstica e familiar, em conformidade com a Lei Maria da Penha. O centro tem como objetivo oferecer atendimento humanizado e especializado a mulheres em situação de vulnerabilidade.
As assistidas são atendidas por uma equipe multidisciplinar composta por três profissionais: advogada, assistente social e psicóloga. O grupo atua de forma integrada, oferecendo suporte jurídico, emocional e social, sempre com empatia, sigilo e respeito.
“Cada atendimento representa uma mulher que encontrou apoio para sair do ciclo de violência. O CRAM é um espaço de acolhimento, escuta e reconstrução da autonomia dessas mulheres”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Social, professora Joana Grecco.
Além do atendimento individualizado, o CRAM promove, uma vez por mês, encontros em grupo com as usuárias. Nesses momentos, são desenvolvidas atividades de escuta, fortalecimento emocional e partilha de vivências, promovendo o apoio mútuo entre as mulheres atendidas.
O CRAM também conta com o apoio da Loja Solidária Irmã Dulce, que oferece roupas e calçados às vítimas, especialmente em casos de emergência, quando muitas mulheres precisam sair de casa sem conseguir levar seus pertences.
O CRAM está localizado na Rua Dr. Maia, nº 3112, no prédio da SEDES, no segundo andar. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
Autor: Evelyn Gomes - Secom/PMU