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SET
07
07 SET 2025
DO BAIRRO SÃO JOÃO À EXPOINTER: A TRAJETÓRIA DE UM URUGUAIANENSE QUE TEM 43 EDIÇÕES NO CURRÍCULO
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Com discrição, semblante sério e amor pela agropecuária, em 2025 um uruguaianense atinge a marca de 43 edições de Expointer em sua trajetória na feira. Trata-se de Jorge da Silva Palacio. Ou, popularmente conhecido como "Seu Palacio". Uma história que conta até com disputas em campeonatos sulamericanos de hipismo.

Nascido em Uruguaiana no dia 1º de junho de 1960, esteve pela primeira vez na Expointer em 1980. Desde então, não compareceu apenas em 2020 em razão da pandemia de Covid-19.

Entretanto, a ligação com o trabalho do campo veio longe do Rio Grande do Sul. Em 1972, aos 12 anos, foi convidado a morar em São Paulo junto com o irmão. A primeira missão era transportar animais de Uruguaiana até o estado paulista.

Porém, na hora do embarque o irmão mais velho desistiu da viagem. Isso não abalou Palacio e ele se manteve firme na ideia de viajar.

Em São Paulo, formou-se em Técnico em Agropecuária no Instituto Universal Brasileiro (IUB), na cidade de Sertãozinho. Na mesma época também praticava hipismo, inclusive, tendo sido premiado.

"Além do adestramento de cavalos, no hipismo disputei campeonatos paulista e brasileiro e integrei a equipe brasileira nos sulamericanos do Paraguai e de Buenos Aires. Nas duas ganhamos medalhas de primeiro e segundo lugar", conta.

Porém, alguns percalços fizeram ele mudar de rota. Uma gripe equina atingiu o centro do Brasil em 1975. Isso atrapalhou, inclusive, os planos da participação nas Olimpíadas.

O ano de 1980 marca o início da relação de Seu Palacio com a Expointer. A exposição havia sido iniciada em 1972 e até 1984 era feita a cada dois anos. Nem sempre ele participou como trabalhador rural. Em alguns anos foi prestador de serviço. Mas, sempre marcando presença.

"A Expointer é minhas férias, meu carnaval, meu fim de ano, meu aniversário, é tudo. O principal pra mim é o enriquecimento dos meus conhecimentos. Tudo o que há de novidade no mercado está aqui na Expointer. Devemos sempre nos adaptar e estar em constante aprendizado", salienta.

Atualmente, é morador do bairro São João, trabalha no escritório Tellechea e Bastos há mais de 30 anos e administra uma propriedade próxima a Quaraí. A cada edição da Expointer fica cerca de 20 dias consecutivos fora de casa.

"Sou o primeiro a chegar para receber os animais que vêm de Uruguaiana, uma semana antes da abertura da feira. Também conduzo eles na pista durante o julgamento e sou um dos últimos a ir embora até que todos estejam a caminho da cidade no retorno", diz.

Vindo de uma família de sete irmãos, é casado desde 1982, tem quatro filhos biológicos e quatro filhos adotados. "Confesso que pelos meus familiares eu não viria mais em razão da minha idade e pelo trabalho ser maçante. Mas admito que a Expointer é a minha cachaça (risos)", conta.

Questionado se tem algum animal ou raça preferida, afirma que não e justifica a resposta com o apreço que tem pelo cuidado com os bichos. "Gosto de todos igualmente. Penso que isso seja do DNA da pessoa quando ela gosta daquilo que faz. Se é identificado um dom em uma pessoa, ela merece receber uma oportunidade. Vai ser bom pra ela e pra quem absorver o seu potencial", afirma.

Além disso, também destaca o papel fundamental do agro na economia do país. "O agro é elementar e um dos principais potenciais do Brasil. Não temos como imaginar o funcionamento da economia do país sem o agro. Nossa essência está aqui", diz.

Palacio também enaltece o amor pela sua cidade natal. "Onde vou levo Uruguaiana no coração. Ao conversar com as pessoas, valorizo e enalteço a minha cidade. Somos a capital mundial da genética avançada", alega.

Mas não é apenas Uruguaiana que conta com a admiração do empregado rural. "Tenho muito orgulho e alegria de representar a minha cidade na Expointer por todos esses anos. Aliás, não apenas a minha cidade por onde vou, mas também meu estado e país. Os brasileiros têm que valorizar o Brasil. Nosso país é exuberante", destaca.

E projeto retornar à Expointer nos próximos anos. "Enquanto eu estiver com saúde e as pessoas manifestarem desejo de contar com a minha colaboração eu vou estar aqui. Minha missão é prestar serviço e ajudar", completa.
Autor: Thiago Valença - Secom/PMU
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