Conforme
o decreto municipal nº. 835/2017, de 29 de dezembro do ano passado, foi
oficializado o calendário de feriados e pontos facultativos no município de
Uruguaiana. Pelo decreto, como em outros anos, os feriados municipais em 2018 são:
Sexta-feira Santa (30/03); Corpus Christi (31/05) e Senhora Sant´Ana (26/07),
padroeira do município.
Como
feriados nacionais em 2018, o Dia Mundial da Paz (1º/01); o Dia de Tiradentes
(21/4); o Dia do Trabalho (1º/05); o Dia da Independência (7/09); o Dia de
Nossa Senhora Aparecida (12/10); o Dia de Finados (2/11); o Dia da Proclamação
da República (15/11) e o Dia de Natal (25/12).
Já
o único feriado estadual oficializado será o Dia da Revolução Farroupilha
(20/9), data magna do Estado.
Como
pontos facultativos em âmbito municipal estão o Carnaval (12 e 13 de
fevereiro), o Carnaval Fora de Época (2 de março) e a Véspera de Natal (24/12).
No
dia 26, Dia de Senhora de Sant’Ana – padroeira de Uruguaiana (feriado
municipal), está marcado para acontecer, a partir das 10h, o 9º Passeio
Ciclístico, com saída junto ao Santuário (próximo ao 22º GAC) até a Catedral,
com bênçãos aos ciclistas. Às 15h, inicia a Procissão, saindo do Colégio Sant’Ana
até a Catedral, onde ocorrerá missa.
Ana,
na tradição Católica, foi a mãe da Virgem Maria e avó de Jesus Cristo. Os dados
biográficos que conhecemos sobre os pais de Maria nos foram legados pelo
Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja
Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa.
Sant’Ana,
cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão.
Seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de Davi. Conta-se que
Joaquim foi censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos, quando Sant’Ana
já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao
deserto para rezar e fazer penitência, e ali um anjo lhe apareceu, dizendo que
Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois,
Sant’Ana ficou grávida de Maria.
Ana
e Joaquim residiam em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesaida, onde hoje se
ergue a Basílica de Santana, e aí, num sábado, 8 de setembro do ano
A
devoção aos pais de Nossa Senhora é muito antiga no Oriente, onde foram
cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no
século VI. Já no Ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII, quando,
no ano de 710 suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla,
onde foram distribuídas para muitas igrejas do Ocidente, estando a maior delas
na igreja de Sant’Ana, em Düren, Renânia, Alemanha.
Seu
culto foi tornando-se muito popular na Idade Média, especialmente na Alemanha.
Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto . Em 1584, o Papa Gregório XIII
fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu
para toda a Igreja, em 1879. Na França, o culto da mãe de Maria teve um impulso
extraordinário depois das aparições da santa em Auray, em 1623. Tendo sido São
Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de Sant’Ana, o Papa Paulo
VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria
Santíssima.