Aconteceu em Porto Alegre, na sede da Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), nesta segunda-feira (22) encontro que debateu a crise da cadeia do arroz e o impacto econômico e social nos municípios da Fronteira Oeste. Estiveram reunidas autoridades do setor, prefeitos e produtores de arroz.
O evento foi organizado pela AMFRO (Associação dos Municípios da Fronteira Oeste) e pela Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do RS). O prefeito de Uruguaiana, Ronnie Mello, também participou do encontro.
Na ocasião, as lideranças reiteraram que a economia do Rio Grande do Sul, principalmente na Metade Sul, depende muito da orizicultura, que representa cerca de 20% dos trabalhadores registrados na agricultura.
Conforme o prefeito de Uruguaiana, Ronnie Mello, a participação da produção orizícola no PIB local gira em torno de 25% a 30%. ”Por isso, a nossa preocupação em torno do assunto”, ressalta. Durante o encontro, o futuro presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz), Alexandre Velho, expôs a situação pela qual atravessa o setor, apontando os principais problemas da cadeira produtiva e seus reflexos negativos para os municípios. O produtor Roberto Fagundes Ghigino, presidente da Associação dos Arrozeiros de Uruguaiana que integra como vice-presidente a chapa única que estará à frente da Federarroz, também integrou o evento.
O encontro contou ainda com a participação do senador Luis Carlos Heinze; do secretário estadual de Agricultura, Covatti Filho; do deputado federal Jerônimo Goergen; e do deputado estadual Ernani Pólo.
Aproveitando o encontro de prefeitos, foi realizada uma reunião do CODEPAMPA (Conselho de Desenvolvimento do Pampa), que definiu alguns assuntos relacionados aos quinze municípios da Fronteira Oeste e da Campanha abrangidos.
CODEPAMPA
O CODEPAMPA foi criado para integrar e desenvolver as regiões Campanha e Fronteira Oeste. O consócio tem seus propósitos ligados diretamente a defesa dos interesses intermunicipais, bem com ao estabelecimento de cooperação técnica e financeira para o implemento de obras, serviços e políticas públicas em áreas como educação, saúde, segurança pública, inclusão social e direitos humanos, desenvolvimento urbano e gestão ambiental, entre outras demandas.