A Prefeitura de Uruguaiana, por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Unipampa Campus Uruguaiana e Instituto Federal Farroupilha Campus Uruguaiana e Alegrete, realizou nesta segunda-feira (15/12), a Expedição Científica dos Laboratórios Maker, no Cerro do Jarau, localizado na Estância Santa Rita, em Quaraí. A atividade integrou o projeto Mais Ciência na Escola, desenvolvido pela Rede SACCI LabMaker, e reuniu estudantes, professores e pesquisadores da Rede Municipal de Ensino.
Participaram da expedição cerca de 60 estudantes dos Laboratórios Maker das escolas EMEF Cabo Luiz Quevedo, EMEF José Francisco Pereira da Silva, EMEF Elvira Ceratti, EMEF Moacyr Ramos Martins, EMEB Alceu Wamosy e EMEB Marília Sanchotene Felice, a secretária adjunta, Liziane Pouey, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto.
A proposta da atividade foi proporcionar uma vivência científica prática e multidisciplinar em um dos principais patrimônios geológicos do Rio Grande do Sul. O Cerro do Jarau é reconhecido como a única cratera de impacto meteórico do estado, oferecendo um ambiente real para o estudo de conceitos relacionados à astronomia, geologia e ciências da Terra.
Durante a expedição, os estudantes participaram de uma palestra introdutória sobre meteoros e crateras de impacto, realizaram observações em campo, coletaram amostras de rochas e sedimentos e utilizaram microscópios portáteis para análise do material coletado. As atividades foram orientadas pelas professoras responsáveis pelos Laboratórios Maker, com destaque para a aula prática conduzida pela professora da Unipampa Campus Uruguaiana, Eliade Lima, que articulou teoria e observação direta do território.
“Essa viagem representa muito mais do que uma saída de campo. É a oportunidade de os nossos estudantes vivenciarem a ciência na prática, despertarem a curiosidade e entenderem que o conhecimento também se constrói fora da sala de aula, a partir do território onde vivem”, disse a secretária de Educação, Dirce Gracioso Soares.
A experiência possibilitou aos alunos relacionar os conteúdos trabalhados em sala de aula com evidências concretas da paisagem local, estimulando o pensamento científico, o método investigativo e a compreensão sobre os processos que moldaram o planeta ao longo do tempo.
Além de fortalecer o aprendizado ativo, a Expedição também contribuiu para a valorização do patrimônio natural da região e para a formação de estudantes mais conscientes sobre a importância da ciência, da preservação ambiental e do conhecimento produzido a partir da realidade local.
Autor: Ana Carolina Gomes - Secom/PMU