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JUL
01
01 JUL 2022
SEGURANÇA PÚBLICA
Combate aos crimes rurais é tema de debate em Uruguaiana
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Produtores rurais, autoridades e representantes da segurança pública debateram em Uruguaiana sobre crimes rurais e ações para aumentar a segurança em propriedades do interior do município.
O evento foi pautado na busca de soluções a problemas como falta de efetivo, além da integração entre as partes, sensibilização do Poder Judiciário às demandas relacionadas ao agro e a necessidade de notificação das ocorrências vinculadas à insegurança no campo.
A reunião organizada em conjunto pela Prefeitura de Uruguaiana, Instituto Desenvolve Pecuária e a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (FEBRAC), reuniu produtores rurais, associações, entidades e poder público em torno do quadra de agravamento dos crimes rurais, principalmente nos três últimos meses.
A classe quer medidas mais duras de combate à prática danosa ao setor. O encontro desta sexta-feira (1) aconteceu no Clube Comercial.

𝗣𝗼𝗹í𝗰𝗶𝗮𝘀 𝗳𝗼𝗿𝘁𝗲𝘀 𝗲 𝗿𝗲𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝘀
Conforme a produtora Antonia Scalzilli, que responde pela presidência da Comissão de Crimes Rurais do Instituto Desenvolve Pecuária, o encontro foi um pedido das duas entidades ao prefeito de Uruguaiana, Ronnie Mello, por conta do aumento da criminalidade na região. "Queremos polícias fortes e do tamanho que a nossa parcela de contribuição para o PIB estadual nos permite reivindicar", observa. Ela disse que há produtores que contabilizam o abigeato como custo fixo da produção. Segundo ela, os produtores precisam saber da sua força e pensar juntos.
Antonia pondera que a sociedade civil, como órgãos públicos devem agir de forma multidisciplinar para combater o consumo de carne irregular, enquanto as instituições de segurança, como Brigada Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal tem que atuar de forma ostensiva e investigativa para reduzir os índices criminais.

𝗣𝘂𝗻𝗶çã𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗿𝗼𝘂𝗯𝗮 𝗲 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗮 𝗼 𝗶𝗹í𝗰𝗶𝘁𝗼
O presidente da Febrac, João Francisco Bade Wolf, comentou que é de suma a importância a participação dos produtores em torno da causa debatida. Ele disse ainda que se há quem roube, é porque há quem compre e de que o consumidor não se preocupa em saber a origem da carne. Wolf pediu a colaboração por parte dos produtores rurais. “Temos que levar a informação às polícias. Em muitos lugares eu noto que tem muito roubo e pouco BO”, referindo-se ao não registro de Boletim de Ocorrência por parte das vítimas. "É importante que todos que são vítimas da ação de bandidos registrem as ocorrências para que as estatísticas sejam positivas para a adoção de práticas que venham a atender as necessidades do setor", disse.

𝗜𝗺𝗽𝗼𝗿𝘁â𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗼 𝗿𝗲𝗴𝗶𝘀𝘁𝗿𝗼
Representando o Comando Geral da Brigada Militar, o coronel Douglas da Rosa Gomes, falou ao público que é importante a notificação para que o Estado defina o encaminhamento de ações para atender a demanda da região. “Sem o registro, fica difícil atuar”, acrescentou.
Lembrou que nesta sexta-feira foi lançada a Operação Agro Hórus, visando o combate a crimes rurais em pontos fronteiriços. Além de Uruguaiana, outros municípios serão contemplados com reforço de efetivo e emprego de tecnologias para a segurança nas áreas rurais, numa clara tentativa de reduzir os índices de crimes, como roubo/furto de cargas e abigeato, e com isso, mapeando rotas e realizando bloqueios do fluxo de produtos ilícitos.
O Coronel relatou ainda que a estratégia será a de gestão por resultado, já aplicada em centros urbanos para redução de crimes, como homicídio. “No começo do ano, apontamos a necessidade de aumentar a vigilância nas áreas de fronteira e é o que estamos fazendo com esta operação, até o final do ano”, que ressaltou ainda, que cuidar da área de fronteira também visa evitar a entrada de armas, drogas e proteger o produtor rural.

𝗧𝗼𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗲𝘃𝗲𝗺 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗮𝗿 𝗷𝘂𝗻𝘁𝗼𝘀
O titular da 4ª Delegacia de Polícia Regional do Interior, o delegado Valeriano Garcia Neto, falou sobre a importância da colaboração do produtor rural para a segurança. Investimentos nas propriedades, principalmente com tecnologia, podem ajudar a melhorar ainda mais a segurança nos estabelecimentos. Os últimos acontecimentos em Uruguaiana, geraram muitos questionamentos. “Por exemplo, 52 cabeças não sobem num caminhão de uma só vez”, desabafou o policial.

𝗦𝗼𝗹𝘂çã𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮 𝗽𝗲𝗹𝗮 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗴𝗿𝗮çã𝗼 𝗲 𝘁𝗿𝗼𝗰𝗮 𝗱𝗲 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮çõ𝗲𝘀
O prefeito Ronnie Mello participou do ato e salientou que é preocupante a situação do setor, que enfrenta graves problemas com o crescente número de casos envolvendo ataques a propriedades rurais, principalmente na região. “A integração entre os órgãos de segurança dentro do GGI-M já existe, o que precisamos agora é “azeitar” as informações para fins de investigação da polícia”, concluiu.
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