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OUT
30
30 OUT 2025
SAÚDE
SEGURANÇA E TRÂNSITO
URUGUAIANA REALIZA SIMULADO INTEGRADO DE ATENDIMENTO A MÚLTIPLAS VÍTIMAS
Foto Noticia Principal Grande
Foto: Secom/PMU
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Uruguaiana vivenciou nesta quinta-feira (30/10), o Simulado Integrado de Incidentes com Múltiplas Vítimas, uma operação de grande porte coordenada pela Prefeitura Municipal, por meio das Secretarias de Saúde, Segurança e Trânsito e Comunicação, pela Unipampa, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), SOS Pampa, Instituto Geral de Perícias (IGP), Corpo de Bombeiros, Exército Brasileiro, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), SENAC, Unimed, Defesa Civil, Polícia Rodoviária Federal e Brigada Militar.

A ação envolveu mais de 60 profissionais, entre equipes de saúde, segurança, defesa civil e apoio logístico, além de alunos voluntários da Unipampa e do Senac, que chegaram ainda antes das 5h da madrugada para ajudar na caracterização das vítimas e na montagem do cenário. O simulado começou oficialmente às 8h, mas o clima de comprometimento e colaboração estava presente desde as primeiras horas da manhã.

O objetivo foi testar, em ambiente controlado, a interoperabilidade entre as forças civis e militares, a eficiência dos protocolos de resposta e a capacidade de gestão integrada em situações de emergência real. O exercício também buscou medir o tempo de resposta e a coordenação entre os diferentes serviços.

O prefeito Carlos Delgado destacou a importância do treinamento:

“Simulações dessa natureza validam nossos protocolos e nos permitem identificar pontos críticos de coordenação entre equipes distintas. A prioridade é assegurar que, em situações reais, a resposta seja técnica, rápida e humanamente responsável. O planejamento e a integração entre os setores são o alicerce de uma cidade preparada para proteger a vida.”

ESTRUTURA OPERACIONAL E EXECUÇÃO

O cenário foi montado na BR-290, nas proximidades da antiga balança do DNIT, reproduzindo um grave acidente envolvendo automóveis, motocicletas e um micro-ônibus. O realismo do exercício impressionou. A maquiagem das vítimas simuladas era extremamente fiel, e até mesmo familiares “atrapalhando” o resgate foram incorporados à encenação, trazendo ainda mais veracidade à situação.

O SAMU chegou em apenas nove minutos após a saída da base para o resgate das vítimas. Já o Corpo de Bombeiros executou a extração das vítimas presas às ferragens com dificuldade autêntica, principalmente durante a remoção da vítima de dentro do micro-ônibus, um dos pontos mais desafiadores do simulado.

Toda a operação seguiu o Sistema de Comando de Incidentes (SCI), modelo internacional que define zonas de atuação e hierarquia em situações de crise. A Polícia Rodoviária Federal isolou a área e organizou o tráfego, delimitando as zonas quente (impacto e resgate), morna (triagem e estabilização) e fria (comando e apoio).

As 20 vítimas simuladas foram triadas conforme o protocolo START (Simple Triage and Rapid Treatment), classificadas por prioridade:
•    Vermelho (imediata): risco iminente de vida;
•    Amarelo (retardada): ferimentos graves, porém estáveis;
•    Verde (mínima): lesões leves;
•    Preto (expectante): ausência de sinais vitais compatíveis com sobrevivência.

O Exército Brasileiro montou um Hospital de Campanha (HCC) para triagem e estabilização intermediária, enquanto as vítimas classificadas como vermelhas foram levadas para a UPA, em ambulâncias de suporte avançado (USA), onde a simulação hospitalar foi realizada.

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO NA UPA

Na UPA, o exercício manteve o mesmo grau de realismo E reproduziu integralmente o fluxo real de atendimento em eventos com múltiplas vítimas. O acesso foi controlado por agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito e a Guarda Municipal (ROMU), com bloqueio das vias e gerenciamento das rotas de chegada das ambulâncias.
O atendimento simulou desde o controle de hemorragias e abertura de vias aéreas até o uso de desfibrilador externo automático (DEA) e ventilação mecânica. 

A equipe técnica foi composta por dois médicos, dois enfermeiros e cinco técnicos de enfermagem, reproduzindo o funcionamento real da unidade. Além disso, a equipe administrativa simulou o controle de informações e o acolhimento de familiares, parte essencial de um atendimento humanizado em situações críticas.

PLANEJAMENTO, UNIÃO E ANÁLISE TÉCNICA

O simulado foi resultado de um planejamento meticuloso, com reuniões interinstitucionais e análise de risco detalhada. A Secretaria de Comunicação coordenou o alerta público prévio junto à imprensa local, garantindo transparência e evitando interpretações equivocadas sobre o exercício.

Apesar da complexidade da operação, todos os serviços das instituições envolvidas mantiveram o funcionamento normal durante a manhã, o que demonstra a capacidade de gestão integrada do município.

Além do treinamento técnico e da integração operacional, o exercício também promoveu a troca de conhecimento entre os profissionais e instituições envolvidas, reforçando o compromisso conjunto com o melhor e mais eficaz cuidado às pessoas, princípio central de toda ação voltada à proteção da vida e à gestão humanizada de emergências.
Autor: Thaís Vieira - Secom/PMU
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