Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Uruguaiana/RS e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura Municipal de Uruguaiana/RS
Acompanhe-nos:
Rede Social Facebook
Rede Social Instagram
Rede Social YouTube
Notícias
DEZ
27
27 DEZ 2025
HABITAÇÃO E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
SUPERAÇÃO: NÚMERO DE PESSOAS ATINGIDAS PELA ENCHENTE CAIU 47% APÓS ENTREGA DO LOTEAMENTO OLAVO RODRIGUES
receba notícias
A entrega do loteamento Olavo Rodrigues não foi apenas a realização de um sonho para 441 famílias. Foi também, para Uruguaiana, uma nova fase na proteção às pessoas atingidas pelas cheias do Rio Uruguai. Os dados da enchente de 2025 mostraram que houve expressiva queda no número de pessoas desabrigadas ou desalojadas em um comparativo com a cheia de 2023. Do total de casas entregues, metade foi destinada a esses moradores, já a outra metade foi para pessoas de baixa renda.

Com base no mesmo nível do rio nos dois anos, houve queda de 47% no número de pessoas obrigadas a sair da própria casa em razão do aumento do nível do Rio Uruguai. Em 2023, quando o rio estava com 10,50m acima de seu nível normal, eram 2.434 pessoas fora de casa; em 2025, também com 10,50m acima, o dado caiu para 1.288 pessoas. Os dados são oriundos de relatórios da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil.

Olavo Rodrigues

Em maio, Uruguaiana teve um avanço histórico na área habitacional e de atendimento aos bairros. Trata-se da entrega do loteamento Olavo Rodrigues, que representa mais 441 casas populares. Após a Prefeitura pleitear nos últimos anos junto ao Governo Federal, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, o sonho se tornou realidade. Foram 225 unidades para público geral e mais 216 moradias para pessoas que moravam em áreas atingidas por enchentes.

O investimento foi de R$ 45,9 milhões. Atualmente, são 1,7 mil pessoas a residir no conjunto. Desde o primeiro dia a linha de ônibus T9, exclusiva do condomínio, já opera no apoio aos moradores. Recentemente, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) fixou travessias elevadas na BR-472 próximas à entrada do conjunto para melhorar a segurança da passagem de pedestres. O órgão não descarta novas ações para elevar a segurança das pessoas.

Outra iniciativa importante na parte de infraestrutura foi a conclusão, no mês de janeiro, do asfaltamento do acesso ao loteamento. A Prefeitura executou a obra de acordo com todas as normas técnicas: escavação, base, sub-base, nivelamento, imprimação e aplicação da camada asfáltica. O trecho, que tem extensão de 397 metros, foi contemplado via Programa Municipal de Asfaltamento.

Força-tarefa de apoio aos contemplados

A Prefeitura, além de prestar a assessoria aos contemplados e encaminhar as documentações à Caixa Federal de todos os moradores do Olavo Rodrigues, também criou mecanismos para tornar os trâmites essenciais céleres e efetivos. Dentre os exemplos está o mutirão junto à RGE para a solicitação de ligação de energia elétrica. Durante três dias no Teatro Municipal, dos 441 contemplados 315 aproveitaram a oportunidade de realizar a solicitação.

Outra ação importante foi feita no dia seguinte à inauguração do loteamento. A assinatura dos contratos e entrega das chaves foi iniciada pontualmente às 8h no Ginásio Municipal de Uruguaiana. De forma organizada, o processo foi feito sem imprevistos e com atendimento rápido e efetivo a todas as pessoas que aguardavam o esperado momento de obter as chaves do novo lar.

Retirada de estruturas de antigas casas

A Coordenadoria Municipal da Defesa Civil, com apoio das Secretarias Municipais de Infraestrutura e Habitação e Regularização Fundiária, realiza desde maio a derrubada das antigas casas de moradores contemplados no novo condomínio. Além disso, também é feita a retirada das estruturas para preservar a limpeza, a parte urbanística, evitar a proliferação de doenças e prevenir possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

Essas moradias se encontram em áreas alagadiças não edificáveis, popularmente conhecidas como zonas de risco. As áreas pertencem à União e, após a retirada dessas moradias, não poderão ser novamente ocupadas. Desde o início do trabalho, cerca de 70 residências já foram retiradas da zona de perigo. Dentre os bairros já atendidos estão: Mascarenhas de Moraes, Santo Antônio e Nova Esperança.
Autor: Thiago Valença - Secom/PMU
Seta
Versão do Sistema: 3.4.4 - 23/07/2025
Copyright Instar - 2006-2025. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia